terça-feira, 31 de maio de 2011

SONETO- EM NOME DO AMOR

Confesso o que seria de minha vida
Se hoje não fosse casado com ela
É mulher por mim tão querida
Que te fiz mulher quando donzela.

Confiaste em mim viver, ao teu lado.
Mesmo passando por dificuldade
Às vezes desgosto tenho te dado
Porém levo a você minha sinceridade.

Se não existisse entre nós a união
Agente já tinha se separado
Mais passamos por altos e baixos.

Mais o amor que nasce no coração
Para viver sempre ao seu lado
Mesmo fingindo de beijos e abraços.

João pessoa- 31 de Maio de 2011

SONETO- FELICIDADE

Gozando de saúde e muita felicidade
Trabalho com prazer e dedicação
Sou sincero e gosto de honestidade
Preso pelo meu amigo cidadão.

A felicidade vem em cada porta
Às vezes o ser humano não conhece
E quanto ali não se importa
E por isso muito padece.

É preciso cada um valorizar
Quando encontrar a felicidade
E não abuse da bondade.

Aproveite o tempo pra amar
E não finja com falsidade
E ame com sinceridade.

João Pessoa-31 de Maio de 2011

UM ADEUS PARA VOVÓ

Em um hospital ficou internada
E eu triste lhe acompanhando
Pós sua hora estava marcada
Que Deus já estava lhe chamando.

Foi em uma triste tarde de minha vida
Que jamais eu consigo esquecer
Partiu minha vovó tão querida
Nessa tarde veio a falecer.

Na cidade de Areias foi sepultada
A família fez uma triste reunião
Vovó ficou em sua nova morada.

Sepultei minha vovó tão amada
Tristeza tomou conta do meu coração
Ainda recordo em plena madrugada.


João Pessoa, 31 de Maio de2011

domingo, 22 de maio de 2011

SONETO- UM MUNDO PARA NÓS

Quero viver feliz ao seu lado
Sentir o pulsar de seu coração
Dormir feliz com você abraçado
E lhe chamar de minha paixão.

Vamos criar um mundo para nós
Feixe a porta e abaixe a cortina
Sobre uma cama embaixo dos lençóis
Realizarei-te mulher, minha menina.

Esse mundo que aqui vamos criar
Será apenas de amor e prazer
E quero me sentir um homem realizado.

Quero nesse mundo sempre te amar
E poder em seu ouvido baixinho dizer
Que hoje sou o homem mais apaixonado.

João Pessoa- 22 de Maio de 2011

quarta-feira, 18 de maio de 2011

SONETO- DEFICIENTE VISUAL

Meu Deus como ele um dia queria
Ver as estrelas sobre o céu a brilhar
Como feliz um dia, ele se sentiria
Se voltasse o mundo a enxergar.

Como ele queria sentir o prazer
Saber qual a cor da mãe natureza
Porém não sabe nem descrever
E nem imagina quanta a sua grandeza.

Mais por Deus ele vai esperar
Que um dia, tenha dele compaixão
E que ele volte um dia ver.

Porém cristo vem a ele libertar
E de um deficiente der a revelação
E que venha por ele interceder.
João Pessoa-18 de maio de 2011

terça-feira, 17 de maio de 2011

SONETO- NÃO SOU VELHO

Mesmo chegando a minha hora
Mais terei sempre minha liberdade
Que às vezes meu corpo implora
Para um repouso, sente necessidade.

Minhas pernas já sentem cansadas
Ainda bem que escrevo com a mão
Às vezes me acordo nas madrugadas
Pra receber de Deus a inspiração.

A velhice está de mim se aproximando
E eu aceito com muito prazer
Até o dia que Deus me levar.

Venho cada soneto aqui meditando
Adoro meus trabalhos escrever
E que Deus venha me inspirar.


João Pessoa-17 de Maio de 2011

SONETO- MEUS PASSOS



Cada passo que ele pisa sobre o chão
Ali vai ficar para sempre registrado
Imagino quem sofre uma amputação
E sobre uma cadeira é colocado.

O passo que ele dava acabou
E de cadeira de rodas vai andar
Naquele chão que ele pisou
Passou ali e começa a chorar.

A cadeira hoje é sua companheira
Vive sempre com ela andando
E a lágrima sempre vai derramar.

Vai viver assim a vida inteira
Sempre no passado lembrando
Até o dia que Deus lhe chamar.

João Pessoa-17de Maio de 2011

sábado, 14 de maio de 2011

CORDEL- PÁSSARO FERIDO

Sou um pássaro ferido
Fugindo da mira do caçador
Que cantando sobre as matas
Quando um tiro alguém me acertou.
Chora passarinho, chora
Sentindo tanto sua dor.

Sou um pássaro ferido, voando
Tentando desse tiro escapar
Vendo o sangue saindo do meu corpo
Assim eu não posso mais cantar.
Pousa no galho de uma árvore
E ali eu fico triste, a chorar.

Sou um pássaro ferido chorando
Que não tem comigo mais alegria
Vendo meu corpo ferido por um tiro
Ficar bom era tudo que eu queria.
Não canto mais na floresta
Sofro a cada dia adia.

Sou um pássaro ferido triste
Meus olhos não está mais vendo
Não sinto fome, e nem bebo água
O passarinho não está comendo.
Dias após dias de sofrimento
O passarinho termina morrendo.

A natureza ficou de luto
Todos os passarinhos choraram
Chegaram todas as espécies
E com o passarinho se abraçaram.
Cavaram um túmulo com rosas
E o passarinho eles enterraram.

João Pessoa, em 14 de Maio de 2011

SONETO- SE AS ROSAS FALASSEM

O que seria de um jardim cheio de flores
Se um dia, as belas rosas falassem
O que ouviriam os beija-flores
Quando todas, as rosa beijassem.

Em um jardim o silêncio não existia
E eu queria com certeza escutar
O que uma rosa, para outra diria
Quando começasse ali conversar.

Quando um buquê de rosas eu comprasse
Meu amor estaria feliz me esperando
Sentindo o cheiro por onde eu passar.

Quando meu amor a encontrasse
Queria ouvir cada rosa conversando
E essa poesia para ela, eu iria declamar.


João Pessoa-14 de Maio de 2011

SONETO- A PARTIDA


Quando seu coração parar de pulsar
Estará indo morar em outra dimensão
Em outro mundo seu espírito irá repousar
Levando assim a saudade de cada irmão.

Logo seu corpo com flores totalmente coberto
Cada filho triste ao seu lado a chorar
Outro amigo acompanhando de perto
Para seu corpo ele poder carregar.

O caixão desce ali à sepultura
Nunca mais você irá voltar
E resta apenas a saudade.

Morarás com Deus nas alturas
Ele é que vai um dia te julgar
Isso é a nossa realidade.

João Pessoa- 14 de maio de 2011

quarta-feira, 11 de maio de 2011

SONETO- NÃO CHORES MAMÃE


Para mim é muito triste
Ver uma mãe chorando
Que pelo filho insiste
E vai aconselhando.

Ela sofre sozinha calada
Não desabafa com ninguém
E fica toda madrugada
Olhando se o filho vem.

Mesmo assim a mãe ora
De joelho sobre o chão
E ali ela amanhece.

Triste a coitada chora
Adoece ali do coração
E ela logo falece.

João Pessoa- 08 de Maio de 2011

SONETO- AINDA VOLTO AMOR


Você é a mulher da minha vida,
Jamais eu vou te abandonar.
Seres hoje, seu amor querida,
Pra sempre eu vou, te amar.

Mesmo que eu var, mais voltarei,
Você estará linda, me esperando.
A lágrima que derramar, eu enxugarei,
E logo eu vou lhe abraçando.

Numa janela, tão triste você chora,
E eu vou de você, me distanciar,
A brisa é forte, e meu amor adormece.

No relógio se aproxima a minha hora,
E vou da minha querida, me ausentar,
Mais de um amor, agente não esquece.

João Pessoa- 11 de Maio de 2011

domingo, 8 de maio de 2011

CORDEL- A CASA DE MAMÃE

Hoje acordei bem cedo
Comecei em mamãe lembrar
Foi até o seu quarto
Mais não pude avistar.
O fogão de lenha que ela fazia
Ali não mais nada existia
E fiquei somente a pensar.

Saí na casa visitando
Seu retrato ainda na parede
Um armador enferrujado
Onde ela armava a rede.
Um pote todo quebrado
Pelo chão espedaçado
Onde ela matava a sede.

Um pente todo amassado
Que o cabelo penteava
Um espelho já quebrado
Onde mamãe se olhava.
Uma sandália ali jogada
Com a correia tirada
Eu também avistava.

Ainda na cozinha de mamãe
Uma panela de barro avistei
Um pegador de brasa
Ali também encontrei.
Um abano feito de palha
Uma roupa de malha
De mamãe eu achei.

Uma caixa de friso
Foi por mim encontrado
Como faz muito tempo
Já estava enferrujado.
Um documento seu
Que ela no tempo perdeu
Que estava bem guardado.

A liança de mamãe
Papai hoje está usando
Pedi a ele pra eu ver
E foi logo me mostrando.
Em seus braços me abraçava
E de mamãe ele lembrava
E terminou ali chorando.

Ela falou:- meu filho
Estou velho e cansado
Hoje moro sozinho
Triste e abandonado.
Sua mãe que eu mais amava
Deus pra junto dele levava
E fiquei aqui desprezado.

Agradeço ao meu Deus
por fazer esse cordel
homenagear a cada mãe
que esse é meu papel.
A minha Deus já levou
de meu pai ele tirou
mais hoje está no céu.


João Pessoa- 08 de Maio de 2011

sábado, 7 de maio de 2011

CORDEL- SONHANDO COM MAMÃE


01-Um dia eu estava despreocupado
E sobre minha cama me deitei
Dormi um sono tranqüilo
E com mamãe eu sonhei.
Sobre a cabeça ela usava um véu
Percebi que mamãe estava no céu
Ao seu lado, um anjo eu avistei.

02- quando mamãe me avistou
Ela veio em minha direção
Eu como um bom filho
Ali lhe dei a minha benção.
Em minha mão ela pegava
E feliz mamãe me abraçava
Que me causou emoção.

03- naquele feliz encontro
Eu não pude me segurar
Abraçado com mamãe
Ali comecei a chorar.
As lágrimas ela foi enxugando
E em meus olhos olhando
Ela começou a falar.

04-- meu amado e querido filho
Eu vou sempre te acompanhar
Lembre-se dos meus conselhos
Quando eu gostava de te orientar.
Fique por mim sempre orando
Que eu estarei aqui te guiando
Por onde meu filho passar.

05- ela pegava em minha mão
E em um lindo jardim sentava
Lírios e rosas perfumadas
Ali mamãe me mostrava.
Mamãe dizia: - É aqui
Que sempre oro por ti
E uma rosa ela me dava.


06- quando recebi aquela rosa
Percebi um anjo lhe chamando
Dizia:- o pai eterno te chama
- e ta por você procurando.
Mamãe um beijo ali me dava
E também feliz me abraçava
E saiu com o anjo caminhando.

07- eu naquele lindo jardim
Sozinho ali eu ficava
Procurava por mamãe
Mais ela eu não avistava.
O despertador foi tocando
E eu fui logo acordando
Confesso que muito chorava.

08- me sentei sobre a cama
Com o lençol todo enrolado
Senti um cheiro de rosas
No quarto por todo lado.
Pensei que estava dormindo
Lembrei de mamãe sorrindo
Mais eu estava acordado.

09- percebi que era um sonho
Mais com mamãe me encontrei
Ela partiu, faz vinte anos
Mais hoje com ela sonhei.
Assentado na cama estava
E de mamãe sempre lembrava
Baixei a cabeça e chorei.

10- Termino aqui esse cordel
Quis a minha mamãe homenagear
Ela está em outra dimensão
Porém está no bom lugar.
Cercado por anjos eu avistei
Foi minha primeira vez
Que pude com mamãe sonhar.

João Pessoa-07 de maio de 2011

SONETO- O DESESPERO DE UMA MÃE


Oh mãe, não caia em desespero
Se algo ilícito seu filho adquiriu
Faça apenas a cristo seu apelo
Se no mundo do crime, o filho caiu.

Oh mãe, seja forte e vencedora
Seja exemplo de mãe nessa vida
Que para o filho é professora
E a onde o filho chama de querida.

Oh mãe, que é sabedora de noticia
E fica pelo filho sempre orando
E sobre o chão ela fica ajoelhada.

Quando o filho cai na mão da policia
A mãe fica triste, logo chorando
Essa rainha, fica sempre desesperada.

João Pessoa- 07 de maio de 2011

SONETO- A MÃE SEM ABRIGO

Oh mãe, que mora sempre na rua,
Que vive de cola se drogando,
No ventre carrega uma criança nua,
Daquele tóxico ali se alimentando.

Oh mãe, que não faz um pré-natal,
Vive pela rua, às vezes até roubando,
Não consegue nem um enxoval,
E nem a sociedade está se importando.

Mais se passa alguém, e quer ajudar,
A essa mãe que está desnutrida,
E vive no mundo suja e fedendo.

Aquela doação por droga vai trocar,
E prefere o vicio, deque a vida,
E termina a criança morrendo.

João pessoa- 07 de Maio de 2011

quinta-feira, 5 de maio de 2011

SONETO- ESSE CÉU


Esse céu maravilhoso, todo estrelado,
Quando um lindo dia, aqui se encerra.
Onde cada estrela escolhe um local desejado,
E a lua chega clareando sobre a terra.

Quando uma noite aqui termina,
E em seguida o dia vem amanhecendo.
Cada pássaro feliz se anima,
Ao perceber o sol ali aquecendo.

Durante o dia cada estrela desaparece,
Cada uma segue para o mesmo lugar,
E fica o sol, a terra clareando.

Quando aqui na terra anoitece,
Chega a lua feliz para clarear,
Por trás da serra, o sol vai se mandando.


João Pessoa- 05 de Maio de 2011

terça-feira, 3 de maio de 2011

SONETO- PASSEIO DE TREM


Com meu amor cheguei à estação,
O trem já estava dando partida,
Para o maquinista acenei com a mão,
Sai correndo com minha querida.

Junto satisfeito começamos a conversar,
E o balanço do trem ali aproveitando
Comecei meu amor logo apertar,
E em sua boca fui beijando.

Ela ficou feliz enlouquecida,
Com certeza eu estava adorando,
Apelava para o trem não parar.

A sua parada passou despercebida,
Cada vez ela vinha apertando,
E eu sempre feliz aproveitar.

João pessoa- 03 de Maio de 2011

CORDEL- O FETO




Mamãe, por favor, não me mate
Deixe-me aqui nesse teu ventre sagrado
Aqui mamãe, eu me sinto bem
E estou bem, aqui confortado
Mamãe, eu pergunto a você
Mamãe, o que eu fiz de errado.

Mamãe se você tomou alguma droga
Com certeza, você queria me matar
Mamãe, se você agir dessa forma
Papai do céu não vai te perdoar
Mamãe estou me sentido fraco
Assim mamãe, eu não vou suportar.

Mamãe me deixa eu nascer
Sinto no seu coração a maldade
Você junto com meu pai
Programaram essa perversidade
Mamãe, Não seja contra a Deus
Cometendo essa crueldade.


Mamãe estou sentindo em minha cabeça
Algo estranho que está me matando
Mamãe, eu te amo, mai não sei por quê
Essa coisa estranha, você está aceitando
Mamãe me der apenas uma explicação
Porque estou agora me sufocando.

Mamãe, meu corpinho está saindo
Às vezes mamãe, você começa a chorar
Mais Deus tocou-me no meu coração
Dizendo: Que você queria me matar.
Mesmo você tirando o direito de viver
Mamãe, eu sempre vou te perdoar.

Mamãe, aqui já te dei meu perdão
Não sei se você vai merecer o de Jesus
Mais você tirou fora do seu ventre
Aquele que queria no mundo ver uma luz
Mais serei um anjo no céu abençoado
Cantando louvores aos pés da cruz.



João Pessoa, 03 De Maio de 2011

domingo, 1 de maio de 2011

SONETO- O TRABALHADOR BRASILEIRO

Ao nobre trabalhador brasileiro
Que vive pelo patrão sendo humilhado
Que luta na vida o tempo inteiro
E morre sendo sempre, um assalariado.

Na empresa onde trabalha, é perseguido
Por um babão que é seu supervisor
Sempre ele luta por direito adquirido
Essa será a rotina, do nobre trabalhado.

Faz greve, mais aumento não consegue
Para ter direito a ganhar o seu pão
E sai chorando de caminho a fora.

Sempre o patrão ao pobre persegue
Quando é entregue por um babão
O trabalhador é colocado pra fora.

João Pessoa- 01 de Maio de 2011

SONETO- A LUA


Olho para o céu vejo todo iluminado
E a lua ali, tão forte clareando
Vejo estrela por todo lado
E em frente à lua, as nuvens vão passando.

Durante toda noite, até o amanhecer
A lua vem iluminando em cada estação
Quando o dia amanhece, ela vai se esconder
Pelas montanhas ela segue sua direção.

Ela é um planeta por Deus abençoado
Que até o homem lar visitou
E ainda pensa de novo voltar.

Que por ela serei iluminado
Até pelo sol, um dia ela já passou
E ainda pode novamente se encontrar.


JOÃO PESSOA- 01 DE MAIO DE 2011