quarta-feira, 5 de outubro de 2011

CORDEL- MOTE- O TEMPO DÁ, E DEPOIS LEVA. E NÃO DEVOLVE NUNCA MAIS

Quero voltar um pouco ao passado
Tempo esse que não me sai da lembrança
Recordo-me quando ainda criança
Com meus irmãos eu brincava
Com bola de gude eu apostava
Quem mais ponto ali fazia
-era assim quando amanhecia
E eu nunca era passado pra trás.
O tempo dá, e depois leva
E não devolve nunca mais.

,
Mais com apenas oito anos
Do gado de meu pai eu cuidava
Capim no mato agente cortava
E levava para o curral
Enfrentava as vezes até lamaçal
Quando no inverno em casa chovia
Confesso que sentia até uma agonia
minha obrigação era com os animais.
O tempo dá, e depois leva
E não devolve nunca mais.




Mais para completar minha história
Eu não cuidava apenas do gado
Ia com meu pai para o roçado
Ajudar a semente plantar
Quando a cova ele começava a cavar
Eu jogava logo a semente
Antes que a terra ficasse quente
E perdessem todos vegetais.
O tempo dá, e depois leva
E não devolve nunca mais.




Meu Deus como eu queria
Se eu pudesse ao passado voltar
termino esse mote e começo a chorar
Apenas recordando o meu passado
Meu pai hoje já sepultado
E mamãe também já se foi
Não escuto mais nem um oi
Que falta sinto dos meus pais.
O tempo dá, e depois leva
E não devolve nunca mais.



Mais para encerrar esse mote
Que um amigo me solicitou
E Deus aqui, quem me inspirou
Aplicando hoje minha inspiração
Desse amigo não sei qual sua profissão
Mais vejo com um violão ao seu lado
Percebo que ele é muito interessado
E adora as cordas musicais.
O tempo dá, e depois leva
E não devolve nunca mais.

João pessoa, 05 de Outubro de 2011-10-03

Armando Morais.



-

CORDEL- A HISTÓRIA DE VIDA DE UM POLICIAL

Meus amigos, esse trabalho de cordel foi meu segundo folheto que fiz, no ano de 2009 e hoje venho expor aos amigos do recanto, e nele eu relato a verdadeira história do policial militar brasileiro, como venho também expondo algumas criticas construtivas, para que sirva como exemplo aos nossos governates. E esse cordel ele foi escrito em 83 estrofes já que para narrar a vida de um policial, não existe quantidades de estrofes, porque a história de um policial em sir não tem fim. Agradeço por aquele que puderem ler e expor seus comentários.

1-Aqui eu relato uma história
De um policial militar ou civil
Não cito o nome de seu estado
Pois essa situação você já ouviu.
O quanto é difícil fazer segurança
Nesse país chamado Brasil.

2-Durante os meus tempos de serviços
Muitas histórias eu já ouvi por demais
E agora eu começo esta
Que é dos nossos dias atuais.
E relato em forma de sextilha
E ofereço aos amigos policiais.

3-Certa vez três policiais estavam de serviço
Quando a guarnição foi acionada
E ao chegar em certo local
A vítima estada ali assustada.
Dizendo:- o assaltante foi embora
Dando uma carreira danada.

4-Colocaram a vítima na viatura
E umas Honda foram fazer
Quando chegaram em outro bairro
O assaltante conseguiram prender.
Ele estava com os pertences da vítima
Naquele local querendo vender.

5-Colocaram o acusado na viatura
Onde o mesmo muito reagiu
Os policiais usaram a força necessária
Enquanto na mala, o meliante caiu.
Acionaram o veiculo em velocidade
E pra delegacia direto seguiu.

6-quando chegaram à delegacia
Estavam três senhores engravatados
Com seus carros novos do ano
E tava dois com seus celulares ocupados.
E antes de entrar na delegacia
Chegava o comandante apressado.

7-quando a guarnição viu
Aquele número de autoridades
Disse um dos três:-Meu Deus
Tenha de nós piedade.
É hoje que seremos transferidos
Desta nossa pacata cidade.

8-o acusado é cunhado do deputado
O prefeito é irmão do seu pai
Seu primo é chefe dos direitos humanos
Assim foi logo dizendo:- isto já é demais.
Providencie senhor comandante
A transferência desses policiais.

9-A vítima do policial ficou amiga
Depois de muito conversar
Quando foi em poucos dias
Os jovens foram passear.
Depois daquele momento
Eles começaram a namorar.

10-Eles foram se divertir
El lugares diferentes
Por eles estarem apaixonados
Ficaram muito contentes.
Porque eles tinham certeza
Que era amor para sempre.

11-certa vez ao namorar muito
Juntos começaram se desejar
Ele a convidou para ir ao hotel
Para que pudessem se amar.
Ansiosos e felizes da vida
Estavam juntos a se realizar.

12-Ao chegarem àquele hotel
Em uma suíte os dois ficaram
Começaram a se beijar
Naquele local se amaram.
Durante toda aquela noite
Esse amor perpetuaram.

13-para a surpresa daquele jovem
Virgem, a jovem era
Depois que tentou varias vezes
Conseguiu dá o prazer para ela.
E quando terminaram de se amar
Ele ficou bem juntinho dela.

14-Outro dia saíram novamente
Em um barco a passear
Levando a sua amada
Prá mostrar a beleza do mar.
E ver as águas em movimento
E as aves sobre as ondas do mar.

15-foi quando ele pegou um molinete
E em suas mãos entregou
Tentado ensiná-la a pescar
Momentos que ela gostou.
Quando ela pegou o anzol
Disse:-Amor o peixe beliscou.

16-Esse peixe que mordeu a isca
Sua amada correndo o puxou
Como era um peixe enorme
A linha logo torou.
E seu amor que estava feliz
Derepentemente muito chorou.

17-E uma semana depois
Eles voltaram a se encontrar
Indo ao farol cabo branco
A contemplar a paisagens do mar.
Vendo sobre as pedras aquela água
Que vinha com o vento a rolar.

18-E com o passar do dia
Um vento forte nela bateu
Abraçando a sua amada
Juntando a ela o corpo seu.
E depois de poucos minutos
Eles gostaram do que aconteceu.

19-E enquanto os dois estavam se divertindo
Uma pessoa ali se afogava
O bombeiro que estava sempre alerta
Aquela vítima ele salvava.
Como ela estava desmaiada
Respiração boca a boca ele realizava.

20-O bombeiro por ser inteligente
E para isto é treinado
Logo pego uma ambulância
E levou para o hospital apressado.
Como o salva vidas agiu correto
Mais um afogamento foi evitado.

21-Depois de passar aquela tarde
O seu amor em sua casa o levou
No caminho de sua residência
O seu carro bem próximo parou.
Juntando seus lábios ao dela
Ali mesmo fizeram amor.

22-Como eles estavam apaixonados
O preservativo ali dispensou
E sendo mais de uma vez
Que com ela tranzou.
Depois de poucos meses
Aquela moça engravidou.

23-Depois de quase dois meses
Que a jovem começou a enjoar
O seu pai logo desconfiado
Começou a ela perguntar.
Cadê o pai desse menino?
Que quero com ele falar.

24-Quando o rapaz soube da noticia
Na casa da moça chegou
Ao entrar naquela casa
A mão do sogro apertou.
E pra conversar melhor
Naquele sofá logo sentou.

25-Os jovens ficaram felizes
Por aquela reunião
Onde o pai daquela moça
Aceitou de todo coração.
Ele tinha mesmo que aceitar
Dos dois aquela união.

26-depois de alguns meses
O filho do casal nasceu
A mãe co seu filho dizia:
_Hoje dou graças a Deus.
E abraçada com seu marido falava:
_Meu amor, que lindo filho você me deu.

27-Foram todos viajar
Para as férias do marido curtir
Pegando o seu carro dizia:
_Corra vamos logo partir.
Iremos conhecer a cidade de Natal
Que dizem ser boa para se divertir.

28-Trinta dias de férias
Em Natal eles passaram
A praia de ponta negra
Eles também visitaram.
Tantas coisas eles conheceram
Que aquele passeio amaram.

29-Quando o policial planeja viajar
Uma escala de repente aparece
E logo o policial cancela tudo
E a família ali entristece.
Os filhos ficam chorando
Hoje isso muitas vezes acontece.

30-Quando chega o mês de Dezembro
Muitos policiais são escalados
Para dar segurança nas praias
Em um extenso trecho determinado.
Deixando a sua família em casa
Que todos ficam revoltados.

31-Dois anos rapidamente se passaram
E a mulher outra vez engravidou
Pra ter certeza que estava grávida
Uma ultrasom ela realizou.
E ao pegar o resultado sorriu
Ficou feliz e depois chorou.

32-Quando foi com nove meses
Aquele lindo filho nasceu
O policial muito feliz dizia:
_Chegou mais um filho meu.
E pegando o bebê nos braços repetia
Que lindo, dou graças a Deus.

33-E quando três anos se passaram
Naquela família era somente alegria
O policial muito orgulhoso
Com os filhos no parque se divertia.
Mas ele não sabia da tragédia
Que lhe aguardava no outro dia.

34-Logo após aquele dia
O policial foi trabalhar
Por ele ser operacional
Tinha que na viatura rondar.
Enquanto ele protege a sociedade
Sua família em casa sozinha está.

35-Ao sair ele dar um beijo no filho
E outro também na mulher
O policial sai para o trabalho
No coração ele ora com fé.
Que Deus te acompanhe
E te guarda na arca de Noé.

36-Muitos policiais moram em favelas
E até com traficantes às vezes se envolvem
Quando ele entrega os bandidos
Muitos ali mesmo morrem.
Mas tem policiais inteligentes
Que com bandidos nunca se envolvem.

37-O cidadão quando encontra um policial
Poderia a sua mão apertar
Dizer:- Vá amigo com Deus
Que amanhã você vai voltar.
A sua família que ficou dormindo
Bem cedinho deseja abraçar.

38-Quando foi um certo dia
Um assalto em um banco ocorreu
Sua viatura que já estava na área
Mas vejam o que aconteceu.
O policial ao trocar tiros com bandidos
Um projétil atingiu um membro seu.

39-Levado às pressas para o hospital
Aquele policial em coma ficou
Pois o tiro atingiu a sua coluna
E quase todo seu corpo paralisou.
Cerca de um mês no CTI
Aquele paciente muito chorou.

40-Quando o policial percebeu
Que a esposa estava ao seu lado
Ele ali muito triste, dizia chorando:
_Meu amor está tudo acabado.
A mulher caia em desespero
Ficando com o marido abraçado.

41-Ele olhou para o outro lado da cama
E a sua esposa tentou perguntar:
-Cadê os meus queridos filhos?
Aonde é que eles podem estar.
-Me traga eles amanhã
E ali ele começou a chorar.

42-Naquele dia seguinte
Os filhos chegaram desanimados
Ao verem seu pai chorando
Na cama todo enfaixado.
Eles beijavam tanto aquele pai
Que ficaram com ele abraçados.

43-Seis meses depois
O policial ali se recuperava
Mas mexia um pouco com os braços
Enquanto a parte inferior paralisava.
Botaram ele na cadeira de roda
E pra casa aquela mulher levava.

44-Pelos direitos humanos
O policial é discriminado
Quando leva um tiro
Por eles não somos visitados.
Mas quando atiram em um bandido
Por eles nós somos criticados.

45-É uma triste realidade
Como os direitos humanos agem
Eles só protegem os bandidos
Enquanto pelo pai de família nada fazem.
Esquecem os homens de bem
E se preocupam coma bandidagem.

46-Existe o estatuto chamado ECA
Que para o Brasil é um absurdo
O delinqüente comente um crime
E o estatuto acoberta em tudo.
Dizem:- coitadinhos os bichinhos
Mas na verdade só há marmanjos e barbudo.

47-E aquele humilde policial
Que de tanto desgosto chorava
Ao ver o filho mais novo
As suas lagrimas enxugava.
Enquanto a mulher que tanto o amou
Daquele marido não mais cuidava.

48- Depois de dois anos
Aquela mulher não agüentou
Deixando os filhos com o pai
E de casa ela se mandou.
Aquele policial quando soube
Com depressão ele ficou.

49-Quando o policial ia para o banho
Os filhos iam a ele ajudar
Banhava-o com muito carinho
E depois eles tentavam enxugar.
Colocava de volta na cama
E comida na boa faziam questão em dar.

50-Os filhos abraçados com o pai
Chorando começavam a perguntar:
-Papai cadê mamãe?
Onde é que ela está.
O pai beijando os seus filhos
Juntos todos começaram a chorar.

51-Aquele pobre policial
Quando ficou paralisado
Em cima de uma cama
Ficou muito traumatizado.
Chorando a todo instante
Só lembrando do passado.

52-O seu superior sempre o ajudou
E uma viatura sempre mandava
Apanhar aquele policial
Que para ir ao médico precisava.
E os filhos juntos a ele
Todo o dia o acompanhava.

53-Chegando ao hospital
Lembrou no tempo que passou
Ao pegar os seus exames
Logo ao médico ele mostrou.
Observando as palavras do médico
De tudo que ele falou.

54—Você tem 98% de chance
Para começar a andar
Será uma cirurgia na Italia
E você muito vai gastar.
Porém custa dez mil dólares
Para o tratamento começar.

55-Aquele pobre policial
De repente muito entristeceu
Foi na sala daquele médico
Que lágrimas dos seus olhos desceu.
Ele abraçou-se com os filhos e dizia
Lamento doutor, adeus.

56-O filho mais velho disse:
-Papai nós vamos te ajudar
Eu irei fazer o possível
E frete também irei pegar.
Quem sabe que um dia
Essa quantia poderemos levantar.

57-Foi quando seu filho mais velho saiu
Empurrando aquele carro de mão
Em direção a feira do mercado
Bem próximo ao calçadão.
Quando as senhoras iam saindo
Ele oferecia a condução.

58-E no final de todo dia
O filho em casa chegava
Ele estava tão faminto
Porque ele não almoçava.
Juntava todo aquele trocado
E na mão do seu pai entregava.

59-Se o policial ganhasse suficiente
Um plano de saúde poderia fazer
Para quando sofrer um acidente
Não ficar pelo SUS a sofrer.
Pois teria uma alternativa segura
Para assim poder se manter.

60-Com um plano de saúde
O policial não será desprezado
Porque mesmo nos hospitais
Todos seriam bem tratados.
Não se compara com o SUS
O qual somos discriminados.

61-A todo o político nesse momento
Que os meus versos ler
Eu falo por todo policial
Que está na batalha do dia a sofrer.
Ele precisa de melhores salários
Para poder dignamente se manter.

62-Aos senhores deputados
Saibam que no plenário o policial irá cobrar
Casas,risco de vida e plano de saúde
Para o policial civil e militar.
Não pensem enganá-los
Deixando-os sempre a esperar.

63-Quando o policial fala de salário
Isto é muito bom se comentar
Pois o mesmo tem que fazer um bico
Para com a sua renda ajuntar.
Se quiser viver melhor
E seu filho em um bom colégio estudar.

64-Quando falam de salário
Vivem na pele um grande absurdo
São marcadas verias reuniões
De repente desmarca tudo.
E o policial aguarda a próxima ansioso
Sendo tratado como um menino buchudo.

65-Na madrugada daquele dia
O policial veio a despertar
E quando ia para a cadeira de roda
Ao chão veio escorregar.
Como os filhos estavam dormindo
Não foi possível aquela queda escutar.

66-Aquele pobre policial
Que ao fundo do poço chegou
Chorava feito criança dizendo:
-Alguém me ajude por favor.
Foi quando o filho ouviu o desespero
Correndo e com o pai se abraçou.

67-Certo dia o policial procurou uma igreja
Pra ir ao encontro do senhor
Quando chegou junto do povão
Com eles o policial se juntou.
Naquela cadeira de roda
Ali mesmo ele muito chorou.

68-Os filhos que estavam com o pai
Aquela emoção não puderam suportar
Os dois abraçaram-se com ele
E juntos começaram a chorar.
O filho mais novo dizia:
-Papai, Jesus vai te curar.

69-O autor daquele disparo
Na igreja às vezes, ele ia
Por ver o amigo paralitico
Ele ali muito sentia.
Por ele ser o único culpado
Por tudo aquilo que via.

70-Naquele grande assalto
Estava um grande amigo seu
Por ele estar encapuzado
O policial não o reconheceu.
Prá surpresa daquele policial
Foi seu amigo, quem o tiro lhe deu.

71-Aquele grande assaltante
Não sabia como o amigo ajudar
Por ser um grande amigo seu
Nem tão pouco como contar.
Por ele ser o único culpado
Da situação que o policial veio estar.

72-Então ele marcou um simples almoço
E ao policial ele convidou
Quando era meio dia
Em sua casa o policial chegou.
Foram todos para cozinha
E com ele o amigo almoçou.

73-Foi assim que se deu início
A conversa sobre aquele ocorrido
Daquele grande trágico assalto
E também sobre os bandidos.
Quando o amigo lamentava
Por aquele acontecido.

74-Depois de muitos conversarem
A uma decisão o assaltante chegou
Dizendo para o amigo:
-Só não me lembro quem atirou.
Eu só pensava em fugir
Quando alguns tiros alguém disparou.

75-Mas mesmo sem assumir a culpa
O bandido tentou o seu amigo ajudar
Foi pegar o dinheiro do assalto
E a sua cirurgia foi pagar.
Crendo que o seu amigo
Voltasse um dia a andar.

76-Aquele humilde policial
Que ao fundo do poço chegou
Abraçou-se com seu amigo
E ele ali muito chorou.
Enquanto o assaltante pedia perdão
Aquele policial lhe perdoou.

77-Terminando aquela conversa
Eles para o aeroporto se mandaram
Quando foi com três dias
Ambos para Itália viajaram.
E após uma semana
Aquela cirurgia realizaram.

78-Como foi tudo particular
O cirurgião com jeitinho operou
Cerca de um mês depois
Aquele policial andou.
Abraçados com os filhos e amigo
Ali ele muito chorou.

79-Por ele ter voltado a andar
Todo o seu corpo se movimentou
Ele voltou a ter saúde
E novamente se casou.
Quando foi com dois anos de casados
E uma menina a mulher engravidou.

80-Devido ao seu passado
Ele disse:- Meu Deus e agora?
Que nome eu darei a minha filha
Jesus tocou no coração, lembrei Vitória.
Então ele foi registrar sua filha, chorando
Dando o nome de Vitória.

81-Seus filhos tornaram-se homens
E na policial ingressaram
Viajaram para Itália
E concursos lá realizaram.
Foram ser policiais federais
E por lá eles ficaram

82-O policial desse grandioso Brasil
É um sujeito esforçado
Quando sai em ocorrência
Ele mostra um perfeito resultado.
Traz o elemento de qualquer jeito
Preso, algemado, morto ou rasgado.

joão Pessoa, 05 de outubro de 2011

domingo, 18 de setembro de 2011

CORDEL-TRAJETÓRIA DO CANTOR ZÉ RAMALHO


1-Vou direto nesse assunto
Com certeza não me atrapalho
Vou narrar o que li
Comigo não tem engalho.
Venho aqui esclarecer
Em verso quero dizer
Quem foi Zé Ramalho.

2-No dia 03 de 10 de 49
Foi a data que ele nasceu
Seu pai se afogou no açude
E sem respirar ele morreu.
Sua mãe por muito lamentar
Mais não podia o Zé criar
Para os avôs, ela lhe deu.

3-foi em brejo da cruz, Paraíba
Que o menino Zé se criou
Estudava em bons colégios
Que seu avô sempre pagou.
Por muito o menino se esforçar
E nós estudos se dedicar
Até medicina ele estudou.

4-por nome Zé da Paraíba
Que Zé ramalho começava
E cantando em banda de rock
Que ele muito se dedicava.
Por ele vim se destacando
E foi ali se organizando
E para o Rio viajava.

5-Com o cantor Alceu Valença
O Zé começou a tocar
Ele cantou um sucesso seu
E o publico chegou a gostar.
Alceu Valença não gostou
Viu que o Zé ali brilhou
E decidiu com amizade terminar.

6-O Zé ramalho sofreu muito
No bando da praça ficava dormindo
Ele trabalhou até em gráfica
E oportunidade vinha surgindo.
Em 1977, ele foi convidado
E por Vanusa ele foi apoiado
E sua chance vinha surgindo.

7-Já no estado de São Paulo
Com a vanusa Zé se encontrou
Ela gostou da música Avôhai
E em seu novo disco colocou.
Vanusa que do sucesso gostava
E naquela musica apostava
E de imediato lançou.

8-pra quem não conhece o Zé
Ele não é apenas cantor
Mesmo sendo nordestino
É compositor e escritor.
Fez um cordel bem rimado
O Apocalipse agalopado
E de imediato publicou.

9-No ano de 1990
Um disco de forró ele gravou
Fez uma série de apresentação
Que ele com esforço conquistou.
Por ser um trabalho bem preparado
E pelo mundo foi divulgado
E nos Estados Unidos chegou.

10-No ano de 1996
Zé voltou a brilhar
A música admirável gado novo
Nos rádio começou a tocar.
A rede globo tomou conhecimento
E o sucesso naquele momento
No Rei do gado começou a passar.

11-Termino aqui esse cordel
Que ali eu relatei
Falando do cantor Zé
Que eu sempre admirei.
Seu passado eu puder apreciar
E em cada verso aqui narrar
Aquilo que mais gostei.


João Pessoa-15 de Setembro de 2011

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

UMA VITIMA DO CÂNCER DE PRÓSTATA


ATENÇÃO: ESSE TRABALHO FOI INSPIRADO ATRAVÉS DE UM TESTEMUNHO DE UM SENHOR DE
APENAS 78 ANOS, QUE NÃO FEZ A PREVENÇÃO DA PRÓSTATA, E VEIO A FALECER NO HOSPITAL ONDE EU TRABALHO, ELE AINDA FEZ A CIRÚRGIA DA PRÓSTATA PORÉM O C.A JÁ TINHA ATINJIDO TODA REGIÃO, E FALECEU DOIS DIAS APÓS SER CIRURGIADO. POR ISSO VENHO AQUI ALERTAR ATRAVES DESSE CORDEL, TODOS OS AMIGOS DO RECANTO PARA SE PREVENIR, FAZENDO UMA AVALIAÇÃO ATRAVÉS DE UMA ULTRASOM OU O P S A QUE É FEITO ATRAVES DO SANGUE. ABRAÇOS PARA TODOS E COMETEM ESSE CORDEL.



1-Vou narrar um assunto
Que homem nenhum gosta
Passando já dos quarenta
E ninguém não se importa.
De fazer à prevenção
Para todo cidadão
Do câncer de próstata.

2-Seu João com oitenta anos
Uma vida saudável ele levava
Quando vinha do roçado
Satisfeito ele almoçava.
O velhinho comia de tudo
Tocinho, charque e miúdo.
E de nada reclamava.

3-Ele vivia feliz e satisfeito
E ainda tinha com a esposa relação
Junto com sua querida amada
Tinha logo ereção.
À noite de uma dor reclamou
E a próstata ali sangrou
Com forte inflamação

4-O velhinho pegava naquilo
E em sua velha esfregava
Mole e sempre dormindo
E com ereção não ficava.
Daquilo sentiu um pavor
No abdômen uma forte dor
E ele muito chorava.

5-Maria ficou assustada
Veio ao marido perguntar:
-Meu velho o que houve?
Que você começou a chorar.
-Uma dor aqui apertando
E está me matando
E não vou suportar.

6-A velha correu logo
E um taxi ela chamou
Botou o marido as pressas
E pra o hospital se mandou.
O carro danado correndo
E ele muito gemendo
Quando no hospital chegou.

7-O paciente já desmaiado
Sua esposa muito chorava
Botou ele numa marca
E para urgência levava.
O médico logo examinou
E algo estranho notou
E medicamento passava.

8-Algumas horas depois
O velho já estava acordado
Viu uma agulha em seu braço
Que lhe deixou perturbado.
Ela falou logo assim:
-Meu velho confie em mim
Que nada vai dar errado.

9-Depois o médico voltou
Para o paciente observar
Olhou aquela medicação
Que ele mandou aplicar.
-Me responda seu João
Depois da aplicação
Como o senhor está?

10-Ele falou assim:
-Doutor eu não quero saber
Não estou me sentindo bem
Acredito que vou morrer.
Sinto dor por todo lado
Minha velha ao meu lado
E nada não pude fazer.

11-Ele não mais urinava
E dor forte ainda sentia
Até para ele defecar
Era outra agonia.
O médico a ele perguntou:
-Me diga onde tem mais dor
Ele respondeu; - Na virilha.

12-O medico foi direto
- O seu problema é especial
A minha especialidade
Sou apenas clinico geral.
-Vou lhe agora encaminhar
Um especialista lhe examinar
A um excelente profissional.

13-Seu João muito ansioso
Para o médico perguntou:
-Qual a minha doença
-Me responda doutor.
O médico bem paciente
Deixou o velhinho ciente
E ele nada gostou.

14-O medico falou assim:
- Seu João fique tranqüilo
O outro é um especialista
Vai examinar apenas aquilo.
Ele já muito assustado
Ficou logo revoltado
Falou:- Daqui eu me retiro.

15-Quando ele tentou andar
A dor novamente apertou
A esposa com o médico
O paciente segurou.
A velha muito chorando
O velho ali desmaiando
O clinico, o especialista chamou.

16-O paciente debilitado
Foi logo pra medicação
O médico viu que era grave
Transcreveu uma injeção.
O medicou assim falou:
Minha parte aqui terminou
O outro fará avaliação.

17-algumas horas seu João já interno
Quando o especialista se apresentou
O velhinho ali já assustado
Pra o dedo do médico olhou.
O médico com os dedos afinado
João pensou:- estou lascado
E em correr ainda pensou.

18-Seu João não se preocupe
-eu tenho que lhe examinar
Vou pegar uma pomada
E naquilo vou passar.
O velho já revoltado
Olhou pra o médico irado
E disse:- doutor var se lascar.

19-O velho ficou reclamando
E não quis ficar deitado
O médico assim falou:
-Então fique emborcado.
Seu João logo lembrou
Um pum logo soltou
E fedeu por todo lado.

20-Correu médico e auxiliar
Na enfermaria ninguém ficou
A poluição foi tão forte
Somente a esposa suportou.
-Meu velho que danado é isso
Homem deixe disso
A esposa reclamou.

21-Duas horas depois
Aquele especialista voltava
Com uma mascara no rosto
E o fedor ninguém agüentava.
Uma faixa ele pegou
E o paciente amarrou
E o exame realizava.

22-O doutor pegou a vaselina
E sobre o danado passava
O velho muito revoltado
Com o médico reclamava.
O médico com o dedo examinando
E o velho danado chorando
E mais pum ele soltava.

23-Depois do exame realizado
O medico mandou chamar
A esposa de seu João
Sobre o exame pra explicar.
-minha senhora infelizmente
Esse seu paciente
Já está com CA.

24-O velho não teve melhora
E nem soube o que ocorreu
E nenhuma explicação
O médico ali não lhe deu.
Uma semana foi suficiente
E aquele paciente
De câncer de próstata morreu.

25-Escrevi aqui esse cordel
Para chamar a sua atenção
Caro amigo leitor
Faça a sua prevenção.
Procure um especialista
Não der uma de artista
E da próstata faça a prevenção.

26-Se você já completou 40
Procure enquanto é cedo
Faça ultrasom ou PSA
que não precisa ter medo.
Ser você fizer a prevenção
Será sempre um cidadão
E não vai provar do dedo.


João Pessoa-15 DE Setembro de 2011

terça-feira, 21 de junho de 2011

CORDEL- NOITE DE SÃO JOÃO

1-Peço a Deus permissão
Que inspiração venha me dar
Para lembrar o passado
E aqui poder narrar.
Da noite de são João
Que sinto no coração
E me faz recordar.

2-O são João está chegando
Vamos aqui comemorar
Cortar lenha no mato
Para a fogueira montar.
Comer milho e soltar balões
E queimar muito foguetões
Para pode festejar.

Mais na véspera do são João
Bem cedinho agente caminhava
Em direção ao grande roçado
Com poucas horas chegava.
Papai o milho tirando
E eu com um saco apanhando
E pra casa voltava.

4-Então começava a tarefa
Mamãe a palha do milho tirando
E eu com muito cuidado
O cabelo eu ia limpando.
Aquela palha mais perfeita
Mamãe ali não rejeita
E ia logo costurando.

5-Depois em seguida
Ela botava pra cozinhar
As palhas já costuradas
Para pamonha preparar.
Uma panela no fogo fervendo
O milho danado moendo
Para amassa embalar.

6-Quando a pamonha embalada
Mamãe:- dizia esse resto aqui fica
Eu perguntava:- Pra quer mamãe?
Ela respondia:- Não justifica!
Eu sempre ali perguntando
E mamãe logo se irritando
Respondia:- É pra canjica.

7-Mamãe mexendo a canjica
Eu e papai o quintal ia enfeitar
Agente pegava pés de milho
E perto da fogueira ia plantar.
Papai a fogueira levantando
E eu a bandeira enfeitando
Para a noite hastear.

8-Por volta das 18h00min horas
Tudo ali já preparado
O mastro do senhor são João
De imediato era hasteado
Papai de uma promessa que fez
Dizia:- graças mais uma vez
O são João muito obrigado.

9-Papai muito animado
Fogo na fogueira botava
Uma dúzia de foguetões
Para o santo ele soltava.
Mamãe no santuário orando
Uma vela ali afirmando
E pra são João ela rezava.

10-E eu com meus irmãos
A noite toda brincando
Com fogos ali variados
Feliz ficava soltando.
Quando os fogos acabavam
As brasas logo juntavam
E milho ficava assando.

11-Já bem tarde da noite
Churrasco agente preparava
Lingüiça com asa de galinha
O que a turma mais gostava.
Uma tolha no chão estendida
Depois colocava a comida
E agente feliz se saciava.

12-Tinha um forró pé de serra
Três homens ali tocando
Um com um triângulo
E outro danado cantando.
Outro batendo numa lata
E o povo ali dançando.

13-Era o forró de toda a família
Que a vizinhança inventava
Como não tinha instrumento
Agente mesmo criava.
Assistir banda não podia
E também não existia
Mais agente brincava.

14-Termino aqui esse cordel
Narrando a minha mocidade
No tempo que era criança
Hoje já na maior idade.
Esses dias que não voltam mais
Feliz ao lado de meus pais
Resta-me apenas saudade.

João Pessoa- 21 de Junho de 2011

quarta-feira, 15 de junho de 2011

CORDEL- A VELHA CASA DE FARINHA

1-Peço a Deus inspiração
Para meu passado narrar
Da velha casa de farinha
Onde eu pude me criar.
Deus me der consentimento
Levarei meu pensamento
Agora naquele lugar.

2-Ainda com oito anos
Com papai eu já andava
Ele com seu caminhão
Pra todo canto me levava.
Quando foi certo dia
Que ainda não sabia
Nessa casa eu chegava.

3-Achei meio estranho
E não quis perguntar
Varias mulheres no chão
Com a mandioca a raspar.
Um forno com farinha assando
E outra ali já peneirando
Para poder ensacar.

4-Depois do saco cheio
Papai vinha costurar
Com uma agulha enorme
Para no saco pontear.
Eu ali observando
E papai me chamando
Para eu lhe ajudar.

5-Quando tudo já pronto
No caminhão agente botava
O carro ia carregado
Que quase não agüentava.
Na feira já estava esperando
O comerciante comprando
E papai ali negociava.

6-Quando não tinha mandioca
Papai saia comigo procurando
Viajando pelo o interior
Onde tinha, ele ia comprando.
Contratava trabalhador
Cada um pedia seu valor
E já ia trabalhando.

7-Quando foi certo dia
Eu vinha com papai viajando
Ele passou no lamaçal
E o carro foi atolando.
Quanto mais ele acelerava
O caminhão se atolava
E papai se irritando.

8-Quando viu que não tinha jeito
O carro, papai irritado desligou.
Andamos quase quatro quilometro
E uma casa ele encontrou.
Um cidadão já acostumado
De tirar carro atolado
E pra lá ele caminhou.

9-O carro cheio de mandioca
Papai muito preocupado
E ainda estava chovendo
Era água pra todo lado.
Duas horas de esforço
Tiramos o carro do poço
Onde estava atolado.

10-Nós voltamos bem rápido
Já que papai estava atrasado
As mulheres todas esperando
E noticias agente não tinha dado.
Foi o caminhão descarregando
E cada mulher se preparando
E o forno já tinha esquentado.

11-Foi uma noite de agonia
A mulher a mandioca raspava
Uma botava na prensa
A outra logo já apertava.
Outra danada peneirando
E o forno esquentado
E pela massa esperava.

12-Para aproveitar a noite
Papai dizia:- Não sou idiota
Vou preparar aqui a goma
Pra fazer uma tapioca.
Beiju também ele aprontava
Cuscuz de massa preparava
Da massa da mandioca.


13-Hoje voltei a aquele chão
Onde minha infância passei
Procurei a velha casa de farinha
E nada mais ali eu encontrei.
Os tijolos no chão enterrado
Fiquei nele triste assentado
Confesso aqui que chorei.

14-Termino aqui esse cordel
Porque não consigo mais narrar
Ao pensar na minha infância
Sinto vontade de chorar.
Infância limpa e sadia
Há meu Deus como queria
Se pudesse um dia voltar.

João Pessoa-15 De Junho de 2011

terça-feira, 7 de junho de 2011

CORDEL-O PADRE E A VIUVA

01-Vou contar uma historia
Que você não vai acreditar
De um padre muito fiel
Que o diabo chegou a tentar.
Em uma viúva ele se encostou
E aquele capelão tentou
Até o pobre não suportar.

02-Padre João em toda missa
Que ele vinha ali celebrando
Apareceu logo uma viúva
E o pra ele ficou desejando.
Uma mulher bem arrumada
Na frente do padre assentada
E o diabo veio tentado


03-Quando certo dia
A mulher com o padre veio falar
Como já era muito tarde
Ele a mandou ela voltar.
Como já era 22:00 horas
Ele falou:- Oh senhora
Agora preciso rezar.

04-Ela não deu nem ouvido
Fingiu que não escutou
Pegou no trinco da porta
E ali mesmo entrou.
O padre pra ser educado
Como ela já tinha entrado
A mesma ele a escutou.

05-Naquele exato momento
Ela começou a se confessar
Falando do seu passado
E ele somente a escutar.
Na mão do padre ela pegou
E depois triste se ajoelhou
E começou ali a chorar.


5-O padre falou:- minha filha
A hora já está chegando
É melhor você ir embora
Que estou me atrasando.
Ela fingiu que não escutou
E com o padre se abraçou
E foi naquilo pegando.

06-O vigário meio tímido
Porém meio preocupado
Com a imagem de Jesus cristo
Que estava ao seu lado.
Na batina a mulher pegou
E sobre Jesus colocou
Deixando ele guardado.

07-Foi naquele momento
Que o padre se modificou
Esqueceu quem era ele
E aquela viúva ali pegou.
No chão ficaram rolando
E ela danada gostando
E ela se realizou.

08-Três horas de relação
A viúva não mais agüentava
Ela tentava fugir do padre
E ele com a viúva se abraçava.
A pobre toda suada
Suas partes também assada
E ele muito gostava.

09-Aquela pobre viúva
Dos braços do padre escapava
Corria por dentro da igreja
E ele quase alcançava.
A viúva começou a gritar
-alguém venha me ajudar
até o sino abalava.


10-Chegou um momento
Que a viúva não suportou
Ela estava muito cansada
E o padre com ela se abraçou.
Beijando e fazendo carinho
Ele com aquele jeitinho
E tudo de novo começou.

11- Ela não mais agüentava
Correr também não podia
O padre com ela abraçado
E já amanhecendo o dia.
Ela logo pensou:
E um chute naquilo acertou
E do padre ela corria.

12- Ele deu um pulo danado
E pela igreja correndo gritava
Pegando em suas partes
Enquanto a viúva escapava.
Ela abriu a porta e correu
E pela rua desapareceu
E o padre sozinho chorava.

13- O padre triste sozinho
a Cristo pedia perdão
Meu Deus fui tentado
Pelo dono da tentação.
Aquela mulher apareceu
Foi o diabo que intercedeu
Ele é o dono da maldição.

14-Agradeço ao nosso Deus
Por ter aqui me inspirado
Para falar de um padre
Que pelo cão foi tentado.
Fiz aqui uma narração
através da inspiração
que por Deus foi enviado.


João Pessoa- 07 De Junho de 2011

sexta-feira, 3 de junho de 2011

SONETO- OH VIRGEM DA CONCEIÇÃO

Agradeço por cada trabalho publicado
Quando Deus me envia a inspiração
Com certeza, do céu serão enviado
Autorizado pela virgem da conceição.

Cem trabalhos aqui já publicados
Entre soneto, cordel, pensamento
E contos aqui bem inspirados
Cada um em seu momento.

Oh virgem da conceição me abençoe
Cubra-me sempre com seu lindo véu
E lírios brancos vou lhe ofertar.

Minha falha peço que me perdoe
Mande-me benção do precioso céu
Para poesias eu divulgar.


João Pessoa- 03 de Junho de 2011

SONETO- NO CAMINHO DO AMOR

No caminho ela vem passando
E deixa ali um perfume de uma flor
Tem alguém lhe esperando
Para oferecer carinho e amor.

Feliz um casal se encontra
Em plena luz do luar
Tudo o casal apronta
Até o dia clarear.

Em cada momento que foi aproveitado
Ficando como testemunha a natureza
E ouvindo um pássaro cantando.

Ao terminar fica o casal abraçado
Admirando o quanto a beleza
E ali o casal sempre se amando.


João Pessoa-03 de Junho de 2011

SONETO- A PEQUENA ABELHA

Com o saber que Deus te deu
Abelha tão pequena e inteligente
Dedica-se em cada trabalho seu
Faz um mel puro e excelente.

Sem botar açúcar e nem adoçante
Para isso ela é competente
Da cor ao mel sem corante
E satisfaz toda a gente.

Em cada flor ela colhe o principal
E sai pela floresta procurando
Até o que deseja ela encontrar.

Prepara um mel bem natural
E na coméia se dedicando
Para o homem saborear.

João Pessoa-03 de Junho de 2011

terça-feira, 31 de maio de 2011

SONETO- EM NOME DO AMOR

Confesso o que seria de minha vida
Se hoje não fosse casado com ela
É mulher por mim tão querida
Que te fiz mulher quando donzela.

Confiaste em mim viver, ao teu lado.
Mesmo passando por dificuldade
Às vezes desgosto tenho te dado
Porém levo a você minha sinceridade.

Se não existisse entre nós a união
Agente já tinha se separado
Mais passamos por altos e baixos.

Mais o amor que nasce no coração
Para viver sempre ao seu lado
Mesmo fingindo de beijos e abraços.

João pessoa- 31 de Maio de 2011

SONETO- FELICIDADE

Gozando de saúde e muita felicidade
Trabalho com prazer e dedicação
Sou sincero e gosto de honestidade
Preso pelo meu amigo cidadão.

A felicidade vem em cada porta
Às vezes o ser humano não conhece
E quanto ali não se importa
E por isso muito padece.

É preciso cada um valorizar
Quando encontrar a felicidade
E não abuse da bondade.

Aproveite o tempo pra amar
E não finja com falsidade
E ame com sinceridade.

João Pessoa-31 de Maio de 2011

UM ADEUS PARA VOVÓ

Em um hospital ficou internada
E eu triste lhe acompanhando
Pós sua hora estava marcada
Que Deus já estava lhe chamando.

Foi em uma triste tarde de minha vida
Que jamais eu consigo esquecer
Partiu minha vovó tão querida
Nessa tarde veio a falecer.

Na cidade de Areias foi sepultada
A família fez uma triste reunião
Vovó ficou em sua nova morada.

Sepultei minha vovó tão amada
Tristeza tomou conta do meu coração
Ainda recordo em plena madrugada.


João Pessoa, 31 de Maio de2011

domingo, 22 de maio de 2011

SONETO- UM MUNDO PARA NÓS

Quero viver feliz ao seu lado
Sentir o pulsar de seu coração
Dormir feliz com você abraçado
E lhe chamar de minha paixão.

Vamos criar um mundo para nós
Feixe a porta e abaixe a cortina
Sobre uma cama embaixo dos lençóis
Realizarei-te mulher, minha menina.

Esse mundo que aqui vamos criar
Será apenas de amor e prazer
E quero me sentir um homem realizado.

Quero nesse mundo sempre te amar
E poder em seu ouvido baixinho dizer
Que hoje sou o homem mais apaixonado.

João Pessoa- 22 de Maio de 2011

quarta-feira, 18 de maio de 2011

SONETO- DEFICIENTE VISUAL

Meu Deus como ele um dia queria
Ver as estrelas sobre o céu a brilhar
Como feliz um dia, ele se sentiria
Se voltasse o mundo a enxergar.

Como ele queria sentir o prazer
Saber qual a cor da mãe natureza
Porém não sabe nem descrever
E nem imagina quanta a sua grandeza.

Mais por Deus ele vai esperar
Que um dia, tenha dele compaixão
E que ele volte um dia ver.

Porém cristo vem a ele libertar
E de um deficiente der a revelação
E que venha por ele interceder.
João Pessoa-18 de maio de 2011

terça-feira, 17 de maio de 2011

SONETO- NÃO SOU VELHO

Mesmo chegando a minha hora
Mais terei sempre minha liberdade
Que às vezes meu corpo implora
Para um repouso, sente necessidade.

Minhas pernas já sentem cansadas
Ainda bem que escrevo com a mão
Às vezes me acordo nas madrugadas
Pra receber de Deus a inspiração.

A velhice está de mim se aproximando
E eu aceito com muito prazer
Até o dia que Deus me levar.

Venho cada soneto aqui meditando
Adoro meus trabalhos escrever
E que Deus venha me inspirar.


João Pessoa-17 de Maio de 2011

SONETO- MEUS PASSOS



Cada passo que ele pisa sobre o chão
Ali vai ficar para sempre registrado
Imagino quem sofre uma amputação
E sobre uma cadeira é colocado.

O passo que ele dava acabou
E de cadeira de rodas vai andar
Naquele chão que ele pisou
Passou ali e começa a chorar.

A cadeira hoje é sua companheira
Vive sempre com ela andando
E a lágrima sempre vai derramar.

Vai viver assim a vida inteira
Sempre no passado lembrando
Até o dia que Deus lhe chamar.

João Pessoa-17de Maio de 2011

sábado, 14 de maio de 2011

CORDEL- PÁSSARO FERIDO

Sou um pássaro ferido
Fugindo da mira do caçador
Que cantando sobre as matas
Quando um tiro alguém me acertou.
Chora passarinho, chora
Sentindo tanto sua dor.

Sou um pássaro ferido, voando
Tentando desse tiro escapar
Vendo o sangue saindo do meu corpo
Assim eu não posso mais cantar.
Pousa no galho de uma árvore
E ali eu fico triste, a chorar.

Sou um pássaro ferido chorando
Que não tem comigo mais alegria
Vendo meu corpo ferido por um tiro
Ficar bom era tudo que eu queria.
Não canto mais na floresta
Sofro a cada dia adia.

Sou um pássaro ferido triste
Meus olhos não está mais vendo
Não sinto fome, e nem bebo água
O passarinho não está comendo.
Dias após dias de sofrimento
O passarinho termina morrendo.

A natureza ficou de luto
Todos os passarinhos choraram
Chegaram todas as espécies
E com o passarinho se abraçaram.
Cavaram um túmulo com rosas
E o passarinho eles enterraram.

João Pessoa, em 14 de Maio de 2011

SONETO- SE AS ROSAS FALASSEM

O que seria de um jardim cheio de flores
Se um dia, as belas rosas falassem
O que ouviriam os beija-flores
Quando todas, as rosa beijassem.

Em um jardim o silêncio não existia
E eu queria com certeza escutar
O que uma rosa, para outra diria
Quando começasse ali conversar.

Quando um buquê de rosas eu comprasse
Meu amor estaria feliz me esperando
Sentindo o cheiro por onde eu passar.

Quando meu amor a encontrasse
Queria ouvir cada rosa conversando
E essa poesia para ela, eu iria declamar.


João Pessoa-14 de Maio de 2011

SONETO- A PARTIDA


Quando seu coração parar de pulsar
Estará indo morar em outra dimensão
Em outro mundo seu espírito irá repousar
Levando assim a saudade de cada irmão.

Logo seu corpo com flores totalmente coberto
Cada filho triste ao seu lado a chorar
Outro amigo acompanhando de perto
Para seu corpo ele poder carregar.

O caixão desce ali à sepultura
Nunca mais você irá voltar
E resta apenas a saudade.

Morarás com Deus nas alturas
Ele é que vai um dia te julgar
Isso é a nossa realidade.

João Pessoa- 14 de maio de 2011

quarta-feira, 11 de maio de 2011

SONETO- NÃO CHORES MAMÃE


Para mim é muito triste
Ver uma mãe chorando
Que pelo filho insiste
E vai aconselhando.

Ela sofre sozinha calada
Não desabafa com ninguém
E fica toda madrugada
Olhando se o filho vem.

Mesmo assim a mãe ora
De joelho sobre o chão
E ali ela amanhece.

Triste a coitada chora
Adoece ali do coração
E ela logo falece.

João Pessoa- 08 de Maio de 2011

SONETO- AINDA VOLTO AMOR


Você é a mulher da minha vida,
Jamais eu vou te abandonar.
Seres hoje, seu amor querida,
Pra sempre eu vou, te amar.

Mesmo que eu var, mais voltarei,
Você estará linda, me esperando.
A lágrima que derramar, eu enxugarei,
E logo eu vou lhe abraçando.

Numa janela, tão triste você chora,
E eu vou de você, me distanciar,
A brisa é forte, e meu amor adormece.

No relógio se aproxima a minha hora,
E vou da minha querida, me ausentar,
Mais de um amor, agente não esquece.

João Pessoa- 11 de Maio de 2011

domingo, 8 de maio de 2011

CORDEL- A CASA DE MAMÃE

Hoje acordei bem cedo
Comecei em mamãe lembrar
Foi até o seu quarto
Mais não pude avistar.
O fogão de lenha que ela fazia
Ali não mais nada existia
E fiquei somente a pensar.

Saí na casa visitando
Seu retrato ainda na parede
Um armador enferrujado
Onde ela armava a rede.
Um pote todo quebrado
Pelo chão espedaçado
Onde ela matava a sede.

Um pente todo amassado
Que o cabelo penteava
Um espelho já quebrado
Onde mamãe se olhava.
Uma sandália ali jogada
Com a correia tirada
Eu também avistava.

Ainda na cozinha de mamãe
Uma panela de barro avistei
Um pegador de brasa
Ali também encontrei.
Um abano feito de palha
Uma roupa de malha
De mamãe eu achei.

Uma caixa de friso
Foi por mim encontrado
Como faz muito tempo
Já estava enferrujado.
Um documento seu
Que ela no tempo perdeu
Que estava bem guardado.

A liança de mamãe
Papai hoje está usando
Pedi a ele pra eu ver
E foi logo me mostrando.
Em seus braços me abraçava
E de mamãe ele lembrava
E terminou ali chorando.

Ela falou:- meu filho
Estou velho e cansado
Hoje moro sozinho
Triste e abandonado.
Sua mãe que eu mais amava
Deus pra junto dele levava
E fiquei aqui desprezado.

Agradeço ao meu Deus
por fazer esse cordel
homenagear a cada mãe
que esse é meu papel.
A minha Deus já levou
de meu pai ele tirou
mais hoje está no céu.


João Pessoa- 08 de Maio de 2011

sábado, 7 de maio de 2011

CORDEL- SONHANDO COM MAMÃE


01-Um dia eu estava despreocupado
E sobre minha cama me deitei
Dormi um sono tranqüilo
E com mamãe eu sonhei.
Sobre a cabeça ela usava um véu
Percebi que mamãe estava no céu
Ao seu lado, um anjo eu avistei.

02- quando mamãe me avistou
Ela veio em minha direção
Eu como um bom filho
Ali lhe dei a minha benção.
Em minha mão ela pegava
E feliz mamãe me abraçava
Que me causou emoção.

03- naquele feliz encontro
Eu não pude me segurar
Abraçado com mamãe
Ali comecei a chorar.
As lágrimas ela foi enxugando
E em meus olhos olhando
Ela começou a falar.

04-- meu amado e querido filho
Eu vou sempre te acompanhar
Lembre-se dos meus conselhos
Quando eu gostava de te orientar.
Fique por mim sempre orando
Que eu estarei aqui te guiando
Por onde meu filho passar.

05- ela pegava em minha mão
E em um lindo jardim sentava
Lírios e rosas perfumadas
Ali mamãe me mostrava.
Mamãe dizia: - É aqui
Que sempre oro por ti
E uma rosa ela me dava.


06- quando recebi aquela rosa
Percebi um anjo lhe chamando
Dizia:- o pai eterno te chama
- e ta por você procurando.
Mamãe um beijo ali me dava
E também feliz me abraçava
E saiu com o anjo caminhando.

07- eu naquele lindo jardim
Sozinho ali eu ficava
Procurava por mamãe
Mais ela eu não avistava.
O despertador foi tocando
E eu fui logo acordando
Confesso que muito chorava.

08- me sentei sobre a cama
Com o lençol todo enrolado
Senti um cheiro de rosas
No quarto por todo lado.
Pensei que estava dormindo
Lembrei de mamãe sorrindo
Mais eu estava acordado.

09- percebi que era um sonho
Mais com mamãe me encontrei
Ela partiu, faz vinte anos
Mais hoje com ela sonhei.
Assentado na cama estava
E de mamãe sempre lembrava
Baixei a cabeça e chorei.

10- Termino aqui esse cordel
Quis a minha mamãe homenagear
Ela está em outra dimensão
Porém está no bom lugar.
Cercado por anjos eu avistei
Foi minha primeira vez
Que pude com mamãe sonhar.

João Pessoa-07 de maio de 2011

SONETO- O DESESPERO DE UMA MÃE


Oh mãe, não caia em desespero
Se algo ilícito seu filho adquiriu
Faça apenas a cristo seu apelo
Se no mundo do crime, o filho caiu.

Oh mãe, seja forte e vencedora
Seja exemplo de mãe nessa vida
Que para o filho é professora
E a onde o filho chama de querida.

Oh mãe, que é sabedora de noticia
E fica pelo filho sempre orando
E sobre o chão ela fica ajoelhada.

Quando o filho cai na mão da policia
A mãe fica triste, logo chorando
Essa rainha, fica sempre desesperada.

João Pessoa- 07 de maio de 2011

SONETO- A MÃE SEM ABRIGO

Oh mãe, que mora sempre na rua,
Que vive de cola se drogando,
No ventre carrega uma criança nua,
Daquele tóxico ali se alimentando.

Oh mãe, que não faz um pré-natal,
Vive pela rua, às vezes até roubando,
Não consegue nem um enxoval,
E nem a sociedade está se importando.

Mais se passa alguém, e quer ajudar,
A essa mãe que está desnutrida,
E vive no mundo suja e fedendo.

Aquela doação por droga vai trocar,
E prefere o vicio, deque a vida,
E termina a criança morrendo.

João pessoa- 07 de Maio de 2011

quinta-feira, 5 de maio de 2011

SONETO- ESSE CÉU


Esse céu maravilhoso, todo estrelado,
Quando um lindo dia, aqui se encerra.
Onde cada estrela escolhe um local desejado,
E a lua chega clareando sobre a terra.

Quando uma noite aqui termina,
E em seguida o dia vem amanhecendo.
Cada pássaro feliz se anima,
Ao perceber o sol ali aquecendo.

Durante o dia cada estrela desaparece,
Cada uma segue para o mesmo lugar,
E fica o sol, a terra clareando.

Quando aqui na terra anoitece,
Chega a lua feliz para clarear,
Por trás da serra, o sol vai se mandando.


João Pessoa- 05 de Maio de 2011

terça-feira, 3 de maio de 2011

SONETO- PASSEIO DE TREM


Com meu amor cheguei à estação,
O trem já estava dando partida,
Para o maquinista acenei com a mão,
Sai correndo com minha querida.

Junto satisfeito começamos a conversar,
E o balanço do trem ali aproveitando
Comecei meu amor logo apertar,
E em sua boca fui beijando.

Ela ficou feliz enlouquecida,
Com certeza eu estava adorando,
Apelava para o trem não parar.

A sua parada passou despercebida,
Cada vez ela vinha apertando,
E eu sempre feliz aproveitar.

João pessoa- 03 de Maio de 2011

CORDEL- O FETO




Mamãe, por favor, não me mate
Deixe-me aqui nesse teu ventre sagrado
Aqui mamãe, eu me sinto bem
E estou bem, aqui confortado
Mamãe, eu pergunto a você
Mamãe, o que eu fiz de errado.

Mamãe se você tomou alguma droga
Com certeza, você queria me matar
Mamãe, se você agir dessa forma
Papai do céu não vai te perdoar
Mamãe estou me sentido fraco
Assim mamãe, eu não vou suportar.

Mamãe me deixa eu nascer
Sinto no seu coração a maldade
Você junto com meu pai
Programaram essa perversidade
Mamãe, Não seja contra a Deus
Cometendo essa crueldade.


Mamãe estou sentindo em minha cabeça
Algo estranho que está me matando
Mamãe, eu te amo, mai não sei por quê
Essa coisa estranha, você está aceitando
Mamãe me der apenas uma explicação
Porque estou agora me sufocando.

Mamãe, meu corpinho está saindo
Às vezes mamãe, você começa a chorar
Mais Deus tocou-me no meu coração
Dizendo: Que você queria me matar.
Mesmo você tirando o direito de viver
Mamãe, eu sempre vou te perdoar.

Mamãe, aqui já te dei meu perdão
Não sei se você vai merecer o de Jesus
Mais você tirou fora do seu ventre
Aquele que queria no mundo ver uma luz
Mais serei um anjo no céu abençoado
Cantando louvores aos pés da cruz.



João Pessoa, 03 De Maio de 2011

domingo, 1 de maio de 2011

SONETO- O TRABALHADOR BRASILEIRO

Ao nobre trabalhador brasileiro
Que vive pelo patrão sendo humilhado
Que luta na vida o tempo inteiro
E morre sendo sempre, um assalariado.

Na empresa onde trabalha, é perseguido
Por um babão que é seu supervisor
Sempre ele luta por direito adquirido
Essa será a rotina, do nobre trabalhado.

Faz greve, mais aumento não consegue
Para ter direito a ganhar o seu pão
E sai chorando de caminho a fora.

Sempre o patrão ao pobre persegue
Quando é entregue por um babão
O trabalhador é colocado pra fora.

João Pessoa- 01 de Maio de 2011

SONETO- A LUA


Olho para o céu vejo todo iluminado
E a lua ali, tão forte clareando
Vejo estrela por todo lado
E em frente à lua, as nuvens vão passando.

Durante toda noite, até o amanhecer
A lua vem iluminando em cada estação
Quando o dia amanhece, ela vai se esconder
Pelas montanhas ela segue sua direção.

Ela é um planeta por Deus abençoado
Que até o homem lar visitou
E ainda pensa de novo voltar.

Que por ela serei iluminado
Até pelo sol, um dia ela já passou
E ainda pode novamente se encontrar.


JOÃO PESSOA- 01 DE MAIO DE 2011

sábado, 30 de abril de 2011

FALANDO COM DEUS





Meu Deus peço aqui proteção
Que o senhor possa sempre me livrar
Chamo meu Deus em oração
Para que ele venha me guiar.

Com o senhor estarei bem guardado
Acompanhado das graças lar do céu
Ele que está comigo ao meu lado
Enviando-me seu anjo Gabriel.

Deus em minha frente, paz na guia
Assim estarei aqui protegido
A virgem vai também me acompanhar.

Com o manto da virgem Maria
Que me livra de um bandido
E seja por onde eu passar.


Hoão Pessoa-30 de Abril 2011

O PACIENTE




O paciente chega a um hospital
De dor, ele vem se acabando
O seu estado de saúde é mal
E o doutor vai logo medicando.

Sobre uma cama, ele fica deitado
Alguém da família fica a olhar
Ele tomando soro despreocupado
Sabendo que o remédio vai curar.

Às vezes, ele sente uma agonia
Quando é aplicada uma injeção
E querendo ficar logo em pé.

Começa chamar a Virgem Maria
E abala a Virgem da Conceição
E ainda clama por são José.


João Pessoa- 30 de Abril de 2011

A MULHER


A mulher é um tesouro, que no mundo Deus criou
Para que o homem ficasse bem acompanhado
Quando Adão, com Eva no éden se encontrou
Eles não tinha ainda do sexo provado.

Um pelo outro ali se interessou
E Deus teve que o casal abençoar
Adão com Eva no jardim tranzou
E Deus não quis mais eles separar.

Assim Deus deixou a mulher
E cada vem mais ele está se destacando
Mulher forte, e sempre guerreira

Ela vem lutando com força e fê
E pra presidente a eleição foi ganhando
Na presidência ela é a primeira.

João Pessoa- 30 de Abril de 2011

sexta-feira, 29 de abril de 2011

REFLEXÃO DO PASSADO


Sinto meu corpo cansado,
A idade de mim se aproximando,
A postura de um jovem acabando,
Vejo chegar à maior idade.
Não tenho mais aquela liberdade,
Que tinha quando moço no passado,
Fico às vezes pensando assentado,
Ao vê o amanhecer de cada dia.
Há meu Deus como eu queria
Se pudesse voltar ao passado.

Vinte e um ano completei,
De policia militar no meu estado,
Confesso que sou muito dedicado,
Quando me refiro a minha profissão.
Amo minha farda de todo coração,
Aqui não esqueço cada momento,
Cheguei hoje ao posto de sargento,
Agradeço a Deus por esse dia.
Há meu Deus como eu queria
Se pudesse voltar ao passado.


Doze anos em junho de idade,
Adeilson o filho mais velho completou,
foi o primeiro filho que chegou
que eu ansioso tinha que esperar
O Alyson nove anos vai completar,
Em Dezembro ele está aniversariando,
Uma surpresa estou organizando,
E espero ansioso que chegue esse dia.
Há meu Deus como eu queria
Se pudesse voltar ao passado.

Minha mãe que tanto o amava,
Jesus para a eternidade o chamou,
Um filho poeta na terra ela deixou,
Mais ela não teve esse prazer.
De vê seu filho, versos escrever,
Como hoje estou te dedicando,
Mamãe com Deus está morando,
Por mim não tinha chegado esse dia.
Há meu Deus como eu queria
Se pudesse voltar ao passado

Armando Morais em 29 de Novembro de 2010

O PODER DA CANETA


Quero mostrar em cada verso
O valor que a caneta tem
Falando de um objeto
Quando está na mão de alguém.
Tanto tira um da prisão
Ou decreta a morte também.

Bem no começo dos tempos
Por uma pena ela era usada
Melando no tubo com tinta
E o bico ficando molhada.
Mais era pelos famosos
Que era muito utilizada.

Já começamos desde criança
Com lápis de cor pintando
Vai chegando à curiosidade
Por uma caneta se dedicando.
Alguns anos depois
Começa o nome assinando.

Existem de vários modelos
Tem a chique e a popular
A chique é para os ricos
E o pobre não pode comprar.
Mais seja qual for à caneta
O importante é assinar.

A INSPIRAÇÃO


Ao amanhecer de cada dia
Percebo em mim um prazer
Pego meu lápis e papel
E vou meu verso escrever.
O vento no jardim circulando
E Deus inspiração me enviando
Para dedicar a você.

No jardim chega um beija-flor
Cada flor ele vai beijando
E chega também uma borboleta
E no jardim fica circulando.
O orvalho da noite que passou
Em cada planta que molhou
E vou ali me inspirando.

Aparece um lindo sabiá
Quando o dia ali amanhece
Cantando sobre seu ninho
que do seu filho não esquece.
Que estavam todos chorando
A mãe foi logo escutando
Ao ouvir ela muito padece.

MOTE- QUANDO CHOVE NO SERTÃO O CAPIM VERDE LOGO APARECE


Vivo aqui no sertão da Paraíba
a terra aqui é muito castigada
no café como cuscuz com qualhada
acompanhado por um copo de café
a fumaça saindo pela chaminé
e mamãe o fógo abanando
papai lenha no fógo colocando
sempre que o dia aqui amanhece.
Quando chove aqui no sertão
O capim verde logo aparece.


Eu saia com papai pela serra
com o cachorro para caçar
rolinha, lambú e prear,
timbú, gavião e tejú,
ribassam, carcará e tatú
era a caça que eu mais gostava
papai a espingarda preparava
em cada caça quando acontece.
Quando chove aqui no sertão
O capim verde logo aparece.

Botava caçuar no jumento
para água no poço buscar
o jumento feliz a caminhar
e o sol bem quente castigando
um gavião sobre o céu voando
e o cachorro com o mato latindo
e o sol sobre a serra sobindo
sempre que o dia alí amanhce
Quando chove no sertão
O capim verde logo aparece.

João pessoa- 29 de março de 2011

A FORÇA DE CADA POETA


Cada poeta nesse universo
Que a inspiração quer divulgar
Ele escreve bem tranqüilo
Tudo que vai apresentar.
Soneto, poema ou cordel
Fará um bom papel
Seja aonde chegar.

Ser poeta faz bem a alma
Faz um amigo analisar
Ao ler tranqüilo um verso
Ele fica sempre a pensar.
Logo lembrando o passado
Sobre uma cama deitado
E começa a mente viajar.

O amigo fica refletindo
Tudo que ele praticou
Ao ler, ou ouvir um verso,
Que em seu passado lembrou.
Um verso quando rimado
Deixa um leitor apaixonado
Que algo nele tocou.

Quem de mim discordar
Mais eu aceito a sua opinião
Procure ler um verso
E faça uma reflexão.
Se no seu passado tocou
Algo que você passou
Com essa minha inspiração.

João pessoa-29 de Abril de 2011

MAMÃE UMA PEDRA PRECIOSA


Mamãe, que em seu ventre tão sagrado, me gerou.
Nove meses, com dores passaste me carregando.
Quantas vezes aflitas, você chorou.
Na madrugada fria, eu sempre te acordando.

Mamãe, os nove meses ali se aproximavam.
E a senhora sofria com tanta ansiedade.
Quantas lágrimas da senhora rolaram.
E aumentava mais a sua curiosidade.

O tempo chegou, e você me acolhia.
A cada noite comigo, mamãe passava.
E nos seus braços sempre me balançando.

A senhora mamãe, quantas vezes sofria.
E junto ao seu ventre me colocava.
E eu com frio, abria a boca e ficava chorando.



João pessoa, 29 de abril de 2011

quinta-feira, 28 de abril de 2011

MOTE- QUANDO CHOVE NO SERTÃO, O AÇUDE COMEÇA A SANGRAR.

Vivo no sertão Paraibano
Onde o calor aqui permanece
Assim que o dia amanhece
Já vem a terra esquentando
A lavoura logo muchando
O sertanejo com chapéu na mão
No tempo faz uma oração
Para Deus chuva mandar.
QUANDO CHOVE NO SERTÃO
O AÇUDE COMEÇA A SANGRAR.


Mais quando aqui não chove
A água começa a sumir
O peixe começa a diminuir
E a lama vem aparecendo
Sapo de rabo já morrendo
O tetéu à noite voando
Água ele procurando
Para ele se alimentar.
QUANDO CHOVE NO SERTÃO
O AÇUDE COMEÇA A SANGRAR.


Porém o nosso sertanejo
Não tem nenhuma solução
Chora com a real situação
E água em casa faltando
A mulher também reclamando
O gado no pasto seco morrendo
E vai ali anoitecendo
E ele somente a lamentar.
QUANDO CHOVE NO SERTÃO
O AÇUDE COMEÇA A SANGRAR.

João pessoa- 28 de Abril de 2011.

MINHA QUERIDA JOÃO PESSOA


Belas praias, mulheres felizes se bronzeando.
Crianças tomando banho, e na areia brincando.
Uma bebida com peixe para almoçar.
E meninos com pipas na praia pra soltar.

A natureza aqui é linda e ajuda a viver.
A brisa que sai da água me deixa satisfeito.
Fico feliz, ao ver aquilo tenho muito prazer.
E tudo quando Deus fez, é lindo e perfeito.

Entro em um barco, e começo a pescar.
Sei que tem peixe, dado pela natureza.
Quem não conhece, precisa um dia aqui visitar.

Com certeza Deus, vai te abençoar.
Venha desfrutar essa grande riqueza
E quem conhece, não quer mais voltar.

João pessoa, 28 de Abril de 2011.

MÃE DE DEUS

Oh mãe de Deus coberta e iluminada por luz,
Oh virgem Maria, minha santíssima.
Que choraste ao ver seu filho Jesus,
Continua sendo, virgem e puríssima.

Os anjos sempre com a senhora estarão,
Em um lugar limpo, e bem reservado.
Cantando louvores, em forma de canção,
E a virgem com seu manto sagrado.

Traga-me luz, paz e muita felicidade,
Proteja-me com seu manto santificado
E me envia inspiração do sagrado céu.

Em meus versos quero prosperidade,
Oh virgem, fique sempre ao meu lado.
E me cubra com seu santíssimo véu.


João Pessoa, 28 de Abril de 2011.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

MEU PRIMEIRO BEIJO

Confesso




Aos meus dez anos de idade,
Foi quando o primeiro beijo eu dei.
Eu ainda na flor da menor idade,
E foi aquela com quem, me apaixonei.

Na escola sempre com ela me encontrava
E gostava quando com ela, eu vinha conversar.
A professora sempre me observava,
E eu com a moça feliz a beijar.

Mais um dia esse lindo amor acabou,
Foi obrigado com meu pai se mudar,
E a esperança foi logo acabando.

Confessou que lagrima em mim rolou,
Sabendo que aquele amor tinha que terminar,
E em seguida eu fui me mudando.



João Pessoa- 27 de Abril de 2011

terça-feira, 26 de abril de 2011

MOTE-QUANDO MORRE UM POETA, CHEGA MAIS UM ANJO PARA O CÉU

O poeta chega toca e canta
Faz a sua viola chorar
O povo a si emocionar
E o poeta ali rimando
Inspiração do céu chegando
Em um local bem descampado
O poeta muito emocionado
Feito formiga no mel.
QUANDO MORRE UM POETA
CHEGA MAIS UM ANJO PARA O CÉU.

O poeta junto do seu povo
Começa seu verso declamar
Para o céu ele fica a olhar
Recebendo a grande inspiração
Com o pulsar do seu coração
Ele realiza a sua cantoria
Agradece a virgem Maria
Que está estampada no papel.
QUANDO MORRE UM POETA
CHEGA MAIS UM ANJO PARA O CÉU.


O poeta tem sua trajetória
Ninguém sabe o dia final
Nenhum poeta não é igual
Cada um tem seu dom
A viola é quem dar o som
Cada ritmo bem diferente
O poeta fica contente
Feito soldado no rapel.
QUANDO MORRE UM POETA
CHEGA MAIS UM ANJO PARA O CÉU.


João pessoa 26de abril de 2011

O MENOR ABANDONADO


Ele sai pela rua, com os pé no chão,
Descalço, ele sai triste caminhando.
Na esperança de ganhar um pão,
Pela sociedade ele fica esperando.

Nos semáforo de cada cidade,
Ele tenta uma moeda ganhar.
Eles pendem com sinceridade
Que o condutor percebe em seu olhar.

Vamos apoiar o irmão abandonado
Cada um comece sua parte fazendo
Vamos fazer a ele, uma doação.

Precisamos deixar ele alimentado
Que de fome estão morrendo
Vamos ter dele compaixão.





João Pessoa- 26 de Abril de 2011

O IDOSO NO AZILO





O idoso quando chega certa idade,
Ninguém não dar nem atenção.
Apenas lamentam a sua mocidade,
Hoje no seu tempo de ancião.

Muitos são internos em um asilo
E nem vão mais, o pai visitar.
Diz:- não quero mais saber daquilo
-e tenho mais com que, me preocupar.

Em um asilo eles ficam chorando
E as lágrimas dos olhos saindo.
E não tem por quem esperar.

Em uma varanda, eles ficam olhando,
Assentados eles terminam dormindo.
E ninguém vem lhe visitar.

João pessoa, 26 de Abril de 2011